O fantástico mundo dos nomes!

Um blog para contar histórias e fazer graça com 'a sua graça'!

Saturday, July 07, 2007

Quando mamãe ficou grávida de mim ela sempre teve certeza que era menina - apesar das opiniões contrárias. Lembrem-se, eu sou de 1977, a ultra-sonografia não era tão certeira. O primeiro nome que mamãe escolheu foi Ísis. Afinal, ela se chama Íris e ficaria bonitinho (sim, eu sou suburbana. Mas mamãe não, em todo caso...). Daí começa a história que justifica o post.

Vovó Jandira não permitiu . Tudo porque ela havia dado a luz a uma menina depois de mamãe que recebeu esse nome e ela faleceu antes mesmo de sair da maternidade. Vovó, claro, ficou com medo que eu tivesse a mesma sorte. Sendo assim, mamãe escolheu Cristiane e eu passei os nove meses sendo chamada de Cris e quando nasci virei Tati. Mamãe foi clara: o nome é Tati. Papai acrescentou o 'ana'. E mamãe ficou um tanto puta, porque ela não queria TATIANA, era Tati.

Anos e anos e anos e anos depois, numa de nossas mudanças, mamãe achou uns documentos velhos que estavam com o pai dela - tanto ele e vovó já falecidos - e encontrou a certidão de nascimento da irmãzinha e para a nossa surpresa, porque eu cresci sabendo que minha primeira opção de nome era Ísis, descobrimos que a irmã foi registrada como INÊS!!! I-N-Ê-S!!!

MORAL DA HISTÓRIA: Amarrem seus maridos, conjuguês, peguetes, contribuidores de espermatozóides, etc. na sala de parto e só permitam que a criança seja registrada com a sua presença. Ou surpresas terá!

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